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10 junho 2012

Luiz Gonzaga


Confira abaixo um resumo da fascinante obra e vida do Advogado do Nordeste.
Quando criança, Luiz Gonzaga, nasceu escutando o som da sanfona do seu pai, Januário José Santos Filho e também de Ana Batista de Jesus que era agricultora e dona de casa. Desde sua infância se interessou pelo instrumento, e portanto ajudava seu pai, tocando zabumba em festas, tanto religiosa como feiras e forros.
Em 1930 serviu o exercito como voluntario, na época já era reconhecido como sanfoneiro. Depois de muitas batalhas foi morar no Rio de janeiro, onde começou a tocar nos mangues, em bares, nos cabarés da Lapa, além de se apresentar nas ruas. A partir de então, começou a participar de programas de calouros em vários programas radiofônicos, gravando disco como sanfoneiro.
Prosseguiu em programas de rádios, trabalhou na Rádio Clube do Brasil. Em 1943, já na Radio Nacional, começou a se vestir como vaqueiro nordestino, e iniciou a parceria com Miguel Lima que fizeram bastante sucesso: “Dança Mariquinha”, “Penerô Xerem” e “Dezessete e Setecentos” alem de “Cortando Pano”. No mesmo ano, tornou-se parceiro do cearense Humberto Teixeira onde eternizou o ritmo do baião apresentado nas músicas que tinha o tema da cultura nordestina.
No ano de 1945, assumiu a paternidade de Gonzaguinha, filho com a cantora e dançarina Odaleía. O Rei do Baião voltou a fazer shows pelo interior, com novos ritmos, como a bossa-nova, sem perde a popularidade. Nos anos 80, sua carreira tomou novo impulso, gravando com Dominguinhos, Elba Ramalho, Milton Nascimento. A sua dupla com Gonzaguinha deu certo, fizeram shows por todo o país com “A vida de Viajante”, passou a ser chamando de Gonzagão. Quatro anos depois, em 84 recebeu o primeiro disco de ouro com “Danado de Bom”. Apresentou duas vezes na Europa, e começaram a surgir livros sobre o homem simples, e às vezes, até ingênuo que gravou 56 discos e compôs mais de 500 canções.

Por: Cleyton Valença

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